Já falei sobre Tulum por aqui, mas como retornei pra lá no mês passado, decidi dar um update e reunir mais algumas dicas desse destino tão incrível (que, aliás, sei que é escolha de muita gente para esse carnaval)!
Assim como no ano passado, fui logo após o réveillon (saí do Brasil no dia 4 de janeiro) e dessa vez fiquei apenas seis dias por lá – mas acho que o suficiente para aproveitar bastante!
O hotel
Como havia comentado no post anterior, esse ano me hospedei no La Zebra, do grupo Colibri. O principal motivo da minha escolha foi a localização, que é fantástica. O hotel fica situado no km 8,2 da Carretera Tulum – Boca Paila e está ao lado dos principais restaurantes, lojinhas e próximo de outros hotéis badalados, como o Nômade e o Be Tulum.
Para os padrões de Tulum, o hotel é bem moderno e descolado. Os quartos são amplos e alguns possuem piscina privativa. O café da manhã não está incluído na reserva e é à la carte, mas muito bom! Vou falar dele no próximo tópico desse post.
A praia do La Zebra é uma delícia e possui várias camas e bangalôs exclusivos para os hóspedes, fazendo com que a gente não precisasse se preocupar em sair da cama cedo para garantir nosso lugar ao sol. Não tem coisa mais chata do que descer para a praia ou piscina de um hotel e encontrar tudo ocupado, não é? O serviço é muito bom, só achei o cardápio da praia um pouco restrito – mas os tacos estavam maravilhosos e tem double drink no happy hour! A única coisa que pode te incomodar um pouco são os ambulantes vendendo saídas de praia, bijuterias e outros artigos, mas confesso que um dos chapéus que mais amo, eu adquiri bem ali, de um desses vendedores. Uma dica: pechinche muito, o preço pode chegar à metade do inicial que eles te pedem.
Os restaurantes
Para tomar café da manhã
Apesar do agito no período pré ou pós réveillon (entre o final de dezembro e meados de janeiro), Tulum tem uma pegada mega saudável: aulas de ioga, programas e locais que te deixam em contato com a natureza e vários locais com opções de comida orgânica, vegana e super healthy! No ano passado eu havia tomado café no meu hotel todos os dias, e fiquei com vontade de conhecer alguns lugares que entraram no meu roteiro dessa vez.
The Real Coconut
Localizado no hotel Sanará, o The Real Coconut tem um menu totalmente glúten free. Para quem não tem restrição, isso pode parecer ruim, mas garanto que a comida é uma delícia! Eu já tinha ouvido falar bastante dele e sempre via vários posts de pratos saudáveis e bowls maravilhosos (daqueles que a gente come com os olhos), e realmente tudo que pedimos estava ótimo: fomos de avocado toast, eggs benedict e shakshuka eggs (ovos cozidos com molho de tomate e cobertos com abacate). Além dos pratos, prove também os smoothies, que são deliciosos e vão te ajudar a dar um up na imunidade caso a sua programação seja tão agitada quanto a minha.
Caso você prefira ir em outro horário, o local também funciona no almoço e jantar.
Matcha Mama
Também na pegada natureba, o Matcha Mama é um dos locais mais fofos (e instagramáveis) de Tulum. Sente num dos balanços e experimente um dos bowls de frutas e açaís. Para beber, escolha entre os smoothies ou prove a água de coco com matchá.
La Zebra
Não podia deixar de falar do restaurante do hotel La Zebra, que foi o que mais frequentamos, por estarmos hospedadas lá. O café da manhã funciona em sistema à la carte e não está incluso na diária. Assim como no hotel Sanará, também não é exclusivo para hóspedes e, portanto, você pode conhecer mesmo estando hospedado em outro local. Além do melhor cappuccino que tomei em Tulum, o menu oferece opções leves, como frutas servidas com iogurte e granola, e outras nem tanto, que é o caso das panquecas de três leites e dos ovos feitos num estilo bem mexicano (eggs with chilaca sauce). Quem quiser algo ainda mais típico, pode experimentar os burritos, que também levam ovos, feijão e guacamole no recheio. O La Zebra Bircher foi um dos nossos pratos preferidos (repetido em todos os dias que tomamos café por lá): ele mistura aveia e sementes de chia com leite de coco e amêndoas, iogurte caseiro, frutas e granola – bom demais!
Para almoçar/jantar
Já passei várias dicas de restaurantes aqui, e confesso que repeti quase todos neste ano. Para mim, alguns lugares em Tulum valem mais pela experiência do que pela própria comida: o entardecer do Kin Toh, no hotel Azulik, o agito do Gitano e do Rosa Negra, o charme do restaurante italiano na Posada Margherita e o late lunch pós praia (que acaba em festa) no Nômade ou no Be Tulum são imperdíveis. Que fique claro que a comida em nenhum destes locais é ruim, nem perto disso, mas não acho que seja o ponto forte do destino, principalmente para quem AMA comer bem e costuma planejar os roteiros priorizando a parte gastronômica!
Desta vez, além de voltar aos locais citados – e de devorar diariamente alguns tacos deliciosos no meu hotel -, conheci outros dois restaurantes que me surpreenderam positivamente e acho que valem a review: o El Pez, dentro do hotel que leva o mesmo nome (também do grupo Colibri), e o Arca, que fica bem pertinho do La Zebra. Nenhum deles é novo em Tulum, mas para mim foram novidade porque eu não havia visitado nenhum dos dois no ano passado.
El Pez
O El Pez não estava nos meus planos e talvez por isso tenha sido uma ótima surpresa. Estávamos voltando do Gran Cenote quando algumas amigas nos falaram que tinham parado para almoçar em um hotel próximo à região em que estavam hospedadas. Como a fome era grande e o local ficava no nosso caminho (e antes do trecho com trânsito), decidimos encontrá-las ali. O restaurante do hotel fica aberto o dia todo e tem uma vista linda! Tudo o que pedimos estava ótimo! Eu escolhi um polvo que não estava no cardápio, mas foi sugerido pelo garçom porque estava fresquíssimo! E acertei em aceitar: ele foi certamente o melhor prato da viagem!
Arca
O Arca foi mais uma boa surpresa. Ao contrário do El Pez, dele eu já havia ouvido falar muito. O Arca oferece um menu “micro sazonal”, que é planejado de acordo com os alimentos da época. Isso garante ingredientes super frescos, que tornam deliciosa a comida que já encanta pela apresentação. Os pratos são lindos, mas bem pequenos, e a proposta é que você escolha vários e compartilhe! O ambiente é mais um ponto forte: o local é aberto, as mesas ficam sobre a areia e a iluminação é à base de velas, deixando o restaurante ainda mais charmoso.
O cenote
Como já havia visitado o cenote Dos Ojos, no ano anterior, desta vez optei por conhecer o Gran Cenote, localizado bem próximo ao outro. Ele também possui fácil acesso e também cobra uma taxa para a entrada. Ambos são lindos, mas achei o Gran Cenote muito mais lotado que o Dos Ojos , talvez por conta do horário e do tempo que fazia na data. No ano passado visitei o cenote num dia mais fechado, meio chuvoso. Neste ano estava super ensolarado e fui por volta das 14h, que dizem ser o melhor horário, já que a luz ilumina a entrada e as águas do cenote. Confesso que foi difícil conseguir uma foto sem ninguém nadando atrás (hahaha), mas a visita valeu a pena!
Para saber mais de Tulum:
Acesse o post publicado no final do ano, com várias outras dicas de restaurantes, passeios e informações gerais do destino.
2 comments
Boaaa!!! Mais dicas… Adorei, Gi❤️
Feliz que gostou Pa!! 🙂 Espero que tenha amado Tulum também! Beijão.